segunda-feira, 17 de outubro de 2011

Pra dar sorte

"Repito sete vezes para dar sorte: que seja doce que seja doce que seja doce e assim por diante."

Caio F. Abreu



domingo, 7 de agosto de 2011

Alguns minutos na loja... e um show de falta de educação

Sábado de sol, liquidação na loja e um bando de mulheres querendo pechinchar. Até aí, nada demais. Fui lá e catei nas araras aquilo que me interessava. Sem muitas escolhas, apenas queria gastar meu vale-troca que tava quase rasgando dentro da carteira e venceria em alguns dias, depois de ser emitido há alguns meses.

Daí vem a pior parte: A fila. Todo mundo sem paciência, rezando pra que chegue a sua vez. Umas com uma peça, outras renovando um guarda-roupa inteiro. Escuto a moça da frente bufando, a de trás reclamando, as que ainda nem entraram na fila se apavorando com o que iam enfrentar logo mais. Mas peraí: se tu não quer isso, não pode nem cogitar a possibilidade de ir numa loja liquidando em pleno sábado! Então fica em casa, compra pela internet e seja feliz.

Enquanto a gente fica na fila, observa milhares de coisas. Além de acompanhar diálogos de todas as espécies, assiste outras desesperadas catando as peças que ainda ficaram nos mostruários. Não são poucas as vezes que, de tanto mexer nos cabides, as roupas são derrubadas no chão. Sabe quantas pessoas eu vi juntando as roupas depois de deixa-las cair das araras? Nenhuma!!! Era mais fácil elas levantarem os pés e seguirem o rumo. Ah sim! Elas não pisaram nas peças, se preocuram em pular por cima (!) mas ainda vi uma que chutou para um cantinho e seguiu a vida normal.

Voltando pra fila...UFA! Chegou a minha vez. Eu estava ali, atrás daquela faixa amarela no chão, que diz pra aguardar o chamado. Sim!! Ela serve pra avisar que se tu passas além dela, estás invadindo o espaço do outro que está comprando, usando cartão, senha, etc. É que alguns não sabem disso, principalmente em bancos. Às vezes eu chego a sentir o calor do corpo da pessoa de trás enquanto saco meu dinheiro e reviso meu saldo, que só diz respeito a mim.

Pois bem...na loja. Quase sendo chamada, chega uma menina, bem grandinha, que olha pra mim e diz: "Moça, se eu te der o dinheiro, tu passas isso pra mim? É a vista, e é só isso." Pelo menos ela ia me dar o dinheiro...pensei que ia me pedir pra pagar pra ela!!! Eu então olhei bem pra ela e fiz uma expressão de total negação, quase sem conseguir falar de tão sem graça...por ela! A moça de trás falou por mim: "Assim é difícil, a gente já tá aqui há uma hora e tu queres passar na frente?" Com essa, ela saiu. Eu e a companheira de fila trocamos umas palavras sobre o ocorrido, e o "namorado-advogado" da menina resolveu expressar sua indignação: "Não custa perguntar. Podia ser educada!" Hein??? Estamos falando de educação??? Ok, então quem sabe explicar primeiro pra ELA o que é educação?! Tudo bem, a tentiada é livre, mas, como eu disse pra ele assim que escutei a reclamação, faltou bom-senso e cidadania pra garota. Será que ela não olhou pra trás de mim e viu um monte de mulheres, donas de casa, idosas, com uma só peça na mão (como ela), loucas pra pagar a mercadoria e ir embora?? Por que então ELA seria privilegiada e passaria na frente de todas, sem nem entrar na fila?? Estava passando mal? Acho que não, se não nem iria querer estar fazendo compras.

Não sei se ela refletiu sobre a coragem de me pedir pra pagar a mercadoria pra ela, mesmo com várias pessoas atrás de mim querendo fazer o mesmo. Não sei se eu exagerei, tanto na hora como agora. Mas sei que se eu estivesse lá no final da fila, não ia gostar nadinha de saber que alguém estava furando. E que se outras resolvessem fazer como ela, o tempo de espera na fila iria aumentar consideravelmente.

Às vezes eu espero demais do outro. Na verdade eu espero o essencial.

Boa semana! E se forem às compras: Sejam pacientes!

quarta-feira, 29 de junho de 2011

E essa tal felicidade

Às vezes fico me perguntando até que ponto vale a pena ficar refletindo sobre coisas que não vão me levar a lugar nenhum. Perdemos horas pensando em como poderíamos estar hoje se a vida tivesse tomado um rumo diferente. Melhores? Mais felizes? Mais ricas? Mais bonitas? Pode ser... Mas isso tudo é o lado bom do outro caminho. E o lado ruim cadê? Ele existiria também. Fato.
Fato mesmo é que nunca se tem tudo que se imaginou ter, e nem sempre esse tudo vai ser o que irá nos fazer melhor. Algumas coisas eu perdi no meio do caminho, deixei pra trás porque quis, porque não fiz diferente, mas fiz como deveria ser, quando teve que ser feito. Hoje eu cheguei aqui porque eu tinha que chegar. Feliz? Sim, por que não estaria? Ah...porque assistir de camarote a reprise da nossa vida dá aquela sensaçãozinha de que era tudo lindo e cor-de-rosa, porque a emoção de hoje não é aquela mesma quando a situação foi vivida. Então é bem mais fácil só lembrar daquela cena boa da novelinha. Olha...grande parte de nós já tentou reviver um passado achando que tudo poderia ser igual ou melhor e percebeu que tudo tinha mudado. Mesmos personagens, época errada. Época ultrapassada. Ler o nosso passado como lemos um livro de crônicas é quase uma comédia romântica, quando pulamos os trechos mais desagradáveis da história. A diferença é que quando vivemos as cenas, esses trechos são amargamente vividos na pele, sem dublês de corpo. 
Se ontem, hoje e amanhã vai ter sofrimento, esquece que o passado foi bom, porque ele já foi. Garanto que por mais difícil que esteja sendo o dia de hoje, amanhã vai parecer que ontem nós éramos as criaturas mais felizes da face do planeta. Isso faz parte do ser humano: A eterna insatisfação. Felizmente é ela que nos faz buscar a tal felicidade incessantemente, e que nos mantém vivos e dispostos a encarar essa novela que se chama Vida.

domingo, 8 de maio de 2011

Difícil???



Quantas vezes a vida nos põe provas no caminho? Como é difícil encarar uma troca de emprego, uma nova equipe, um novo lugar, uma nova rotina. Difícil? Sim. Impossível? Nunca.
O medo do novo nos atinge e nos faz perder o rumo. Novamente refletimos sobre o caminho escolhido, nos questionando se foi certo ou errado. Medo de sofrer tudo de novo, medo de encarar o novo de novo. Tudo bem, vamos em frente. Lembra ontem quando tudo pareceu estar perdido? E hoje? Choramos por abandonar aquilo que um dia não queríamos. Amanhã vamos sofrer com o novo, e passado algum tempo voltamos a sofrer por abandonar tudo também.
Esse é o curso da nossa vida. Acomodar-se jamais. Não podemos estagnar; temos que buscar sempre. Ouvi uma colega me dizendo isso na hora da tristeza e mal quis escutá-la. É quase impossível manter a razão quando somos surpreendidos e obrigados a nos mexer de um lugar que não queremos sair. O comodismo comum do ser humano. Mas dessa vez, a razão tomou seu lugar mais rapidamente e minimizou o sofrimento. Pronto! Passou! Tá tudo bem, tudo muito bem. Não podemos mesmo estagnar no tempo e no espaço, porque aprender constantemente é recompensador, e viver coisas novas é encantador. É isso que dá graça na vida, se não vão faltar histórias para contar.
Feliz de quem tem coragem de encarar...e de quem tem fé para não desanimar.
Apenas um desabafo e mais um aprendizado.

Bons desafios para todos!

Paulinha

domingo, 17 de abril de 2011

Show na Festa do Mar



Ontem a Banda Pedra 90, da qual eu faço parte como vocalista, esteve fazendo uma apresentação na gastronomia da 13ª Festa do Mar, em Rio Grande, RS.
Não pude deixar passar em branco esse momento, já que mais uma vez a Máfia do Bem esteve reunida me dando apoio e prestigiando o show, sendo com muita animação. Amigos, familiares de amigos, familiares meus, colegas, conhecidos... a todos os presentes, o meu MUITO OBRIGADA por todo carinho que recebi na noite de ontem. Energia positiva rolando no ar!



 





Boa semana a todos!!!



Bjs, Paulinha

segunda-feira, 28 de março de 2011

De repente 18

Os dias vão passando...daqui a pouco são meses e quando vamos perceber: anos!
Como pode alguém que eu peguei no colo, passei o dedo na base do nariz para fazer dormir, escrevi poesia quando nasceu, hoje ter 18 anos? Como pode o tempo passar na frente dos nossos olhos numa velocidade tamanha que quase não percebemos os detalhes?
Me lembro quando arrumei o berço, quando peguei no colo, quando a vi na escolinha, no jazz, na formatura do ensino médio...me lembro da tarde de hoje, quando então ela já está com 18.
Me fala de música, dá dicas de TV, dá lições de inglês e quem sabe me dê muitas lições de vida.
Amar é algo inexplicável mesmo. Quanto mais amamos, mais temos dificuldade de demonstrar. Um sentimento tão profundo, que não concorda com a expressão verbal. Ele existe, a gente vive, mas não se fala.


Não há idade que distancie, distância que afaste, tempo que acabe, tempestade que abale. É incondicional!

Love you, sister!